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domingo, 15 de Novembro de 2009

Editorial


De Angola se diz que a sua maior riqueza é o seu povo. E é verdade.

Na longa caminhada muitas vezes tortuosa e que tornou possível construir os caboucos desta nova nação, o mérito terá ser sempre atribuído ao seu povo ao longo de gerações.
Depois desse capital de riqueza, é comum olharmos para outras riquezas e aí todos os olhos se viram para o ouro negro que brota das profundezas do offshore angolano. Mas os mais avisados em termos de quantificar as riquezas existentes, falam-nos dos recursos hídricos e da bênção que são os riquíssimos solos para a agricultura e pecuária.



O futuro, tal como o foi no passado terá que passar por aí. O aproveitar o que esta terra maravilhosa nos dá.

Num mundo em que a falta de alimentos é uma realidade com o aumento da população mundial, e o seu crescente aumento poder de compra, produzir alimentos e tornar este país um dos celeiros do nosso continente deverá ser o grande desafio das próximas décadas.
A guerra de má memória e que foi erradicada recentemente, derreteu quase tudo, e o nosso país passou a importar o que exportava.

Vivemos e continuamos a viver tempos que barcos vindos de várias partes do mundo nos entopem os portos do país com batatas, massa de tomate e ananás enlatado e toneladas e toneladas de sacos de farinha de milho e de trigo por exemplo. Por via aérea chega(va)m tomates e alfaces.

Hoje ainda resistem resquícios desses tempos. Mas parece que se acorda para o inverter dessa situação. Um longo caminho nos espera.

A vontade política manifesta-se nesse sentido, e aqueles que se querem virar para o campo e começar a produzir impacientemente aguardam que todos os quadros legais e jurídicos se concretizem, e que o sistema bancário faça o seu papel para que a produção interna avance.

No Angola Rural vamos olhar para o que se vai fazendo aqui e ali, nestes novos tempos em que falar de agricultura parece que virou a nova moda nacional.

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